Silvinha estava empolgada com a mudança e cheia de ideias sobre tudo o que poderia fazer durante sua estadia em Florianópolis. Já tinha tudo planejado. Mas um acontecimento a tirou do eixo. Ela não poderia imaginar que tal situação ocorresse e logo nos primeiros dias, na cidade. Porém, estamos falando de Silvinha...
A primeira semana na capital catarinense foi apenas para adaptação. Os pais de Silvinha alugaram um
apartamento para a filha, próximo à casa de um casal de amigos. A sorte de
Silvinha foi que o local era longe da universidade e ela, com a desculpa de ser
muito longe, arrumou outro bem distante do casal. Não queria que nada
atrapalhasse seus planos.
O apartamento ficava a
duas quadras da universidade, 9º andar, número 96. Quando a corretora disse o
número, Silvinha começou a rir, pois logo inverteu a ordem para 69 e seu
pensamento foi direto para o pinto gostoso de Fábio. Sentiu um frio na espinha
e uma onda de tesão percorrer todo o seu corpo. Pensou: “que pena que não é um corretor, apesar de que
essa corretora até que é bem gostosa”. Elas entraram no apartamento e a corretora interrompeu os devaneios
sexuais de Silvinha e perguntou o porquê da risada.
Ela, se fazendo de
tímida, disse:
- Nada, bobagem.
Pensei besteira.
A corretora se
aproximou dela, segurou em seu braço e disse, quase que sussurrando, ao seu ouvido:
-Ah, então conta!
Quero saber.
Não precisou mais
nada. Elas estavam muito próximas. Silvinha lascou um beijo na Fernanda, sentiu
o sabor de framboesa do batom que cobria a boca carnuda da corretora. Um beijo
demorado, quente, delicioso.
Seu primeiro beijo
lésbico e com uma mulher de 38 anos. Fernanda era morena, tinha cabelos soltos e
encaracolados, alta, magra, olhos negros e uma pele bronzeada do sol. Ela usava
uma saia bem justa preta, uma sandália de salto alto e uma blusa de seda azul
cobalto. Seus braços e pernas eram bem torneados. Uma mulher linda e
tremendamente gostosa!
Silvinha estava
vestida com uma legging marrom, rasteirinha e uma camisa bem solta de algodão.
O cabelo preso em um rabo de cavalo. Nos lábios apenas gloss. A pele do rosto
sem maquiagem, ao natural, emprestava a Silvinha um ar de pureza, que enganava
o olhar de quem a fitasse. Aquela garota era um vulcão sexual, que sempre
estava pronta para ser devorada e para devorar alguém.
As duas se olharam por
alguns instantes e Silvinha começou a desabotoar a camisa de Fernanda. A
corretora estava admirada com o fogo, beleza e ousadia de Silvinha. A
corretora, já sem a camisa, mostrava um belo par de seios envolto em um sutiã
meia-taça de renda branco que deixava seu colo esplendoroso e apetitoso.
Silvinha tirou sua
camisa e calça. Ela tinha um corpo perfeito. Fernanda só imaginando que cairia
de boca naquela delícia, bem à sua frente. Tirou a saia e, quando ia tirar a
sandália, Silvinha disse:
- Não. Não tira. Você
está tão sensual assim. - Desabotou o sutiã de Fernanda e começou a chupar os seus
seios.
Ela retribuíu beijando partes do corpo de Silvinha e a masturbando. Silvia se contorcia, gemia, estava totalmente entregue àquele momento.
As duas deitaram no
chão da sala e começaram a se acariciar, a conhecer uma o corpo da outra. Para
Silvinha era uma novidade que ela estava adorando. Uma sensação diferente de
transar com homem. Ela ainda não sabia explicar as sensações que aqueles
toques, beijos, o contato da língua da Fernanda em sua boca e vagina
provocavam. Mas Silvinha se entregou sem pudor, como ela sempre gostou de
fazer.
No chão da sala, uma
chupando a vagina da outra, na posição 69, gemiam e se contorciam em puro
êxtase. Chegaram ao gozo e estavam extasiadas de puro prazer! Após alguns segundos,
Fernanda disse:
- Agora eu entendi o
porquê da sua risada, quando eu disse o número do seu apartamento. Pelo visto,
você viverá deliciosas experiências aqui. E quando quiser me comer, me liga.
Adorei devorar esse corpo gostoso.
Elas riam e se olhavam
com uma cumplicidade própria de pessoas bem resolvidas, que vivem em função de
suas vontades, sem medo de serem julgadas. Apenas queriam vivenciar o prazer em
suas diferentes formas e sensações que só o sexo, sem amarras e medo, pode
proporcionar.
Fernanda prometeu
mostrar a cidade a Silvinha e apresentar alguns amigos. E, com um olhar bem
provocativo, disse:
- Tenho um amigo que
vai adorar conhecer você. Ele é Americano, está viajando, mas volta em duas
semanas. Quando ele voltar, podíamos marcar algo. Nós três. Que tal?
Silvinha nem
titubeou. Disse:
- Já topei, ou melhor,
deal, darling!
Fernanda puxou
Silvinha bem perto dela e deu um beijo de tirar o fôlego e disse:
- Cuide-se. Caso
precise de algo, é só me ligar. Elas se despediram com promessas de encontros
sexualmente quentes e devastadores.
Claro que Silvinha
ficou com o apartamento. Fechou negócio no mesmo dia. O apartamento era
mobiliado e faltava pouca coisa para ficar do jeito que Silvinha queria.
Fernanda deixou as chaves e disse que ela poderia mudar-se, uma
vez que a documentação estava toda certa e ela apenas precisava buscar suas
malas. Feito! Silvinha estava naquela noite em seu novo apartamento. E não
poderia ter tido um começo melhor. Pensou: "quando eu ligar para Claudia e contar
o que aconteceu, ela não acreditará!"
Ela estava pensativa,
encostada na janela, sentindo a brisa bater na sua pele, que estava toda
arrepiada. Reparou que a Fernanda usava uma aliança de casada, mas preferiu
não perguntar nada. O mistério sobre a vida pessoal daquela mulher deixava
Silvinha mais excitada.
Ela vestia uma
camisola transparente, bem fininha. Pensou nas suas aventuras com Fábio, no gosto
dele, na pegada dele, em sua primeira experência lésbica. Passou os dedos nos
lábios, como se pudesse ainda sentir a boca de Fernanda. Desviou o olhar e
percebeu que estava sendo observada pelo vizinho. Olhou bem na direção dele, acariciou seus seios, mordeu os lábios e saiu caminhando em direção ao seu quarto...
Continua...
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